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Bugatti 16.4 EB Veryon
Novembro de 2002

Eis o resultado da parceria Volkswagen com a Bugatti. O nome dele é um tanto complicado, é verdade, mas vale a pena decorar, pois a partir de agora, muito vai se ouvir falar sobre o Bugatti EB 16.4 Veryon. É fascinante como que ,lançamento a lançamento, os veículos superesportivos quebram barreiras e ultrapassam limites. Limites estes que duram apenas até o próximo lançamento.

Um exemplo... estamos falando dele! É este Bugatti que estará a venda na Europa a partir de 2003, e, sem dúvidas, o alvo de consumidor deste carro está entre aqueles que muitas vezes têm dinheiro sobrando, ou então, são loucos pela adrenalina que estas máquinas proporcionam ou mesmo pelo simples prazer de poder guiar 1001 HPs. São estrondosos 1001 HPs em um motor de 16 cilindros, que foram "ajeitados" em W num duplo V8 com uma inclinação de 90 graus. São 64 válvulas neste motor de 8 litros de capacidade, abrindo e fechando sobre os 16 cilindros de forma a controlar tamanha combustão. Tudo isso pressurizado por quatro turbocharges. Uma verdadeira orquestra! Para que toda esta potência seja transferida às rodas é necessário um câmbio sequencial de sete marchas. Isto tudo junto faz com que essa impressionante máquina chegue a superar a casa dos 400 km/h. Para ir de 0 a 300 km/h essa víbora precisa de apenas 14 segundos. Essa marca divide espaço com o ótimo torque. Para "aguentar" toda essa potência e não decolar, a carroceria conta com um sofisticado controle de ar passante, para manter o carro no chão e ao mesmo tempo, arrefecer seus radiadores. Esse sistema inclui o aerofólio que se inclina de acordo com a aceleração ou retardamento da velocidade.

Depois que a Volkswagen passou a controlar a Bugatti, houve literalmente, uma injeção de ânimo no grupo. Ânimo este que derrubou diversos limites. Os minuciosos estudos que resultaram no EB 16.4 Veryon não pouparam gastos, visando sempre alcançar o melhor desempenho esportivo no carro. Portanto, é de se prever que o preço será tão elevado quanto à performance, porém ainda hoje, não pode ser nem sequer previsto. Sabemos apenas que são poucos os que terão oportunidade de guiar uma das poucas unidades que serão produzidas a partir de 2003.

Voltemos pois, ao assunto principal quando falamos de um superesportivo como esse bólido. Um pneu qualquer, sem qualquer dúvida, iria virar pó antes do Veryon atingir sua velocidade máxima. Pensando nisso, a Michelin (que também fornece pneus a várias equipes da Fórmula-1), desenvolveu um pneu à altura do carro, pneu esse, capaz de suportar velocidades superiores a 400 km/h. Esses pneus têm seu segredo sustentado no controle de pressão. Com dispositivos especiais, aumentam e muito - controlando a pressão - a resistência dos pneus. Mesmo assim, caso o pneu fure, esta mesma tecnologia permite que o motorista ainda rode cerca de duzentos quilometros em velocidade superior a 80 km/h. Isso, claro, sem prejudicar em nada a segurança da condução. Ah... estes pneus são encaixados em rodas aro 20.

O motor, é traseiro, e foi posicionado de uma forma tal a auxiliar na estabilidade do carro em altas velocidades. O interior do carro chega a dividir opiniões. Ao mesmo tempo que por um lado faz o carro lembrar aqueles clássicos antigos - principalmente se tratando dos mostradores - por outro, da um ar futurista ao carro. A mistura ideal, que para alguns deveria não existir. Porém, até o lançamento, o carro está sujeito à algumas mudanças aqui, outras ali. Mas, logicamente, em uma carro deste nível, pequenas mudanças em detalhes não farão ninguém perder a vontade de guiar todos estes 1001 HPs.

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