Eis
o resultado da parceria Volkswagen com a Bugatti. O nome dele é um tanto complicado,
é verdade, mas vale a pena decorar, pois a partir de agora, muito vai se ouvir
falar sobre o Bugatti EB 16.4 Veryon. É fascinante como que ,lançamento a lançamento,
os veículos superesportivos quebram barreiras e ultrapassam limites. Limites estes
que duram apenas até o próximo lançamento. Um
exemplo... estamos falando dele! É este Bugatti que estará a venda na Europa a
partir de 2003, e, sem dúvidas, o alvo de consumidor deste carro está entre aqueles
que muitas vezes têm dinheiro sobrando, ou então, são loucos pela adrenalina que
estas máquinas proporcionam ou mesmo pelo simples prazer de poder guiar 1001 HPs.
São estrondosos 1001 HPs em um motor de 16 cilindros, que foram "ajeitados" em
W num duplo V8 com uma inclinação de 90 graus. São 64 válvulas neste motor de
8 litros de capacidade, abrindo e fechando sobre os 16 cilindros de forma a controlar
tamanha combustão. Tudo isso pressurizado por quatro turbocharges. Uma verdadeira
orquestra! Para que toda esta potência seja transferida às rodas é necessário
um câmbio sequencial de sete marchas. Isto tudo junto faz com que essa impressionante
máquina chegue a superar a casa dos 400 km/h. Para ir de 0 a 300 km/h essa víbora
precisa de apenas 14 segundos. Essa marca divide espaço com o ótimo torque. Para
"aguentar" toda essa potência e não decolar, a carroceria conta com um sofisticado
controle de ar passante, para manter o carro no chão e ao mesmo tempo, arrefecer
seus radiadores. Esse sistema inclui o aerofólio que se inclina de acordo com
a aceleração ou retardamento da velocidade. Depois
que a Volkswagen passou a controlar a Bugatti, houve literalmente, uma injeção
de ânimo no grupo. Ânimo este que derrubou diversos limites. Os minuciosos estudos
que resultaram no EB 16.4 Veryon não pouparam gastos, visando sempre alcançar
o melhor desempenho esportivo no carro. Portanto, é de se prever que o preço será
tão elevado quanto à performance, porém ainda hoje, não pode ser nem sequer previsto.
Sabemos apenas que são poucos os que terão oportunidade de guiar uma das poucas
unidades que serão produzidas a partir de 2003. Voltemos
pois, ao assunto principal quando falamos de um superesportivo como esse bólido.
Um pneu qualquer, sem qualquer dúvida, iria virar pó antes do Veryon atingir sua
velocidade máxima. Pensando nisso, a Michelin (que também fornece pneus a várias
equipes da Fórmula-1), desenvolveu um pneu à altura do carro, pneu esse, capaz
de suportar velocidades superiores a 400 km/h. Esses pneus têm seu segredo sustentado
no controle de pressão. Com dispositivos especiais, aumentam e muito - controlando
a pressão - a resistência dos pneus. Mesmo assim, caso o pneu fure, esta mesma
tecnologia permite que o motorista ainda rode cerca de duzentos quilometros em
velocidade superior a 80 km/h. Isso, claro, sem prejudicar em nada a segurança
da condução. Ah... estes pneus são encaixados em rodas aro 20. O
motor, é traseiro, e foi posicionado de uma forma tal a auxiliar na estabilidade
do carro em altas velocidades. O interior do carro chega a dividir opiniões. Ao
mesmo tempo que por um lado faz o carro lembrar aqueles clássicos antigos - principalmente
se tratando dos mostradores - por outro, da um ar futurista ao carro. A mistura
ideal, que para alguns deveria não existir. Porém, até o lançamento, o carro está
sujeito à algumas mudanças aqui, outras ali. Mas, logicamente, em uma carro deste
nível, pequenas mudanças em detalhes não farão ninguém perder a vontade de guiar
todos estes 1001 HPs. | |