Evolução
sem radicalização. Este é o tema do novo Mercedes-Benz Classe E, que é protagonista
da revolução que vem acontecendo sobre os carros da marca. A radicalização já
havia sido feita, se iniciou com a Classe C e o Classe S. Antes do Classe E, o
último a entrar nessa onda, foi a SL. É no design onde as semelhanças com os parentes
são mais visíveis, logicamente, as semelhanças também atingem a parte mecânica,
tudo isso, sem estragar a exclusividade do Classe E. Podemos
começar a acompanhar esta mudança estética causada pela já realizada radicalização,
bem ali, no capô. Os vincos se formam perto dos faróis, de acordo com o formato
dos mesmos, e se estendem até o pára - brisa. No entanto, são justamente nos faróis
dianteiros, onde percebemos a preservação do estilo Classe E. Ao contrário dos
outros modelos, que perderam seus faróis retangulares ou mesmo o CLK, que deu
adeus aos seus faróis duplos e se renderam ao "8" deitado. A traseira não manteve
nada do modelo antigo. O jogo de faróis ficou triangular - como nos outros modelos
dessa nova geração Mercedes - e agora eles deixam de invadir a tampa do porta-malas. Toda
essa preocupação com o design somada ao resto do projeto, consumiu cerca de dois
bilhões de Euros, num projeto que durou 48 meses. Todos os equipamentos de ponta
dignos de um Mercedes-Benz foram aplicados neste veículo. O maior inovador neste
carro em matéria de equipamentos, é o SBC, que identifica a intensidade da requisição
dos freios, e se junta ao ABS para garantir uma frenagem segura, e economizar
importantes metros, que podem fazer a diferença entre um acidente ou não. Em
um carro de luxo como este, o fator que mais pesa para o consumidor afortunado,
é o conforto. Nada de frescura, aquele que desembolsa cerca de R$ 220.000 a R$
266.000, tem sim o direito de curtir as altas mordomias oferecidas por um Mercedes-Benz.
Os bancos são estofados em couro, e contam com dispositivos que modelam seus formatos,
para se adaptar ao corpo e à posição do mesmo. O ar-condicionado Thermotronic,
atinge 4 zonas, o que significa que podem ser definidas diferentes temperaturas
para o motorista e cada um dos passageiros. Para que os ocupantes não tenham o
trabalho de arrumar os bancos, e outros utensílios, é possível gravar no controle-chave
do carro, as configurações desejadas. Feito isso, quando o controle for acionado,
os bancos, teto-solar, temperatura do ar-condicionado, serão configurados conforme
antes programado. No
projeto do Classe E, são usados produtos que reduzem ao máximo o peso do veículo.
Essa redução, ajuda no desempenho. Demonstraremos a seguir, os números do E500.
O torque, ajudado pelo pequeno peso, de 1720 kg, chega a 460 Nm de 2.700 a 4250
rpm. O motor V8 tem 306 cavalos e leva o carro de 0 a 100 km/h em 6 segundos.
Deduz-se que os usuários também estão bem servidos quando o assunto é potência,
e podem a bordo desse carro, alcançar 250 km/h. O
carro continua imponente se tratando de segurança. Airbags para todos os lados.
São dois airbags frontais, airbags nas portas dianteiras e traseiras, e windowbags.
Combinando segurança com alta tecnologia, os faróis são bixenônio. A
outra motorização que vem para o Brasil, mais modesta, é a 320, V6 com aceleração
de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos e velocidade máxima de 240 km/h. Os carros estão
disponíveis em todas as opções de acabamento disponíveis pela marca; Classic,
Elegance e Atvangarde. Podemos
ficar cientes de que, independente da motorização ou do nível de acabamento, é
certo que o Novo Classe E é a mais completa tradução de um legítimo Mercedes-Benz.
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