A
ressurreição da Maserati Este
carro é a tentativa da Maserati de recuperar a exclusividade e o prestígio que
já teve no passado, nestes mais de 75 anos de existência. São 75 anos que têm
muito recheio. Nessas próximas linhas, estará escrita um pouco da história da
marca que foi fundada em 1914 por Alfieri Maserati e outros 3 irmãos, todos italianos.
O primeiro carro de série da marca foi o Tipo 26 que já na época tinha o famoso
símbolo do tridente. Tridente este, que até hoje se mostra presente nos carros
da marca. Em pouco tempo, já em 1929 seus carros já quebravam récordes de velocidade,
e venciam corridas importantes. A Maserati teve uma carreira gloriosa nas pistas
de F-1 nos anos 50. Vários
carros clássicos, e que fizeram história, foram lançados a partir de 1957. Aí,
surgiram os problemas..., com falta de recursos financeiros a marca deixou a Fórmula-1
ainda no fim dos anos 50. Os anos 80 foram dedicados à uma certa popularização
da marca, o que acabou por diminuir bastante a exclusividade da marca. Hoje,
a Maserati pertence à Ferrari, e finalmente está conseguindo encontrar nos horizontes
um meio de crescer. A Spyder é um exemplo, que a Maserati que já em 2005 serão
9000 unidades vendidas, a maioria para os EUA, onde a marca encontra uma certa
concorrência da Mustang, e dos Chevrolet Corvettes. O
carro foi desenvolvido por durante 3 anos, e tem muitas semelhanças com o 3200
GT, que inclusive até agora, é o único carro que a Maserati vinha produzindo.
Um
conversível que combina luxo com esportividade Um
requinte deste conversível, é exatamente a capota, que é elerônica e leva poucos
segundos para ser recolhida. É de lona, o que garante um bom "ajeitamento" e não
usa nem sequer um litro da capacidade do porta-malas. Sempre visando puxar para
o lado da esportividade, os marcadores são analógicos e o design interior um tanto
arrojado. O
entre eixo é menor que o do 3200 GT, são 22 cm, que, aliados com o sistema multibraçoes
que compõe a suspensão e também com a ótima distribuição de peso - são 43% na
frente e os outros 57% na parte de trás do carro -, gera uma versatilidade estabilidade
impressionante. O mesmo sistema eletrônico que controla a suspensão, tem outros
diversos sensores que captam o comportamento dinâmico do carro, enviam para um
computador central, onde intepreta como reagir a aquele tipo de condução. Este
modelo também trás inovações no motor. É um motor 4,2 litros aspirado, com 390
cavalos de potência. Foi construído em uma estrutura mais moderna, o que o tornos
20 quilos mais leve do que o motor do 3200 GT. Este motor é capaz de levar este
carro, da imobilidade total aos 100 km/h em 5 segundos, e em seguida levar o carro
a atingir 280 km/h. Para
que esta potência seja "domada", foi instalado um câmbio semi - automático de
seis marchas com o mesmo estilo de troca dos carros de Fórmula-1. São alavancas
instaladas atrás do volante de três raios, onde a da direita aumenta a marcha,
e a da esquerda reduz a mesma. Já a ré, é acionada por uma discreta alavanca no
console central do veículo. Apesar
da Spyder ser um esportivo luxuoso, durante o projeto, foram tomadas atitudes
que reduzissem o consumo de combustível em relação ao 3200 GT. Este mesmo projeto
atingiu um nível de segurança surpreendente. Além do tradicional santantonio em
conversíveis, conta com o controle elétrico e preciso na tração e na frenagem.
O carro tem quatro airbags - e olha que é um conversível!. São utilizados faróis
xenônio que melhoram a visibilidade noturna. Pesando para o lado do luxo, o carro
possui piloto automático e sensores nos pára-choques que auxiliam na hora de estacionar.
Resta
agora, apenas torcer que este carro recomece a era de prestígio e exclusividade
que a marca do tridente de Netuno já chegou a ter. |