O
Phantom não é apenas mais um dos super luxuosos carros da Rolls Royce. Ele simboliza
também, um marco, o incício de uma nova era a ser vivida pela tradicional marca
inglesa; a era BMW. Depois de cinco anos de tichas com a Volkswagen, a BMW somente
no início desse ano, ganhou o direito de produzir carros com o logo RR. No entanto,
desde 2000 a marca já se empenhava no projeto RR 01. Tudo
no projeto desse carro, foi cautelosamente visto para preservar a tradicionalidade
da marca da Vênus Platinada. A começar pelo nome, que faz referência aos anos
20, e as linhas, que por sua vez, referenciam os anos 50. Mesmo assim, não faltaram
críticas por parte de puristas da marca e entendidos do assunto em todo o mundo.
As críticas caem principalmente, sobre o design, um tanto impactuoso. Produzido
manualmente na Inglaterra, e com tiragem prevista a 1000 por ano, esse carro tem
como um de seus objetivos, abalar o reinado que o Mercedes-Benz Maybach tem vivido
no mercado de altíssimo luxo. Cada umas das 1000 unidade que serão comercializadas
pelos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio, deverá custar 330.000 Euros. Para
convencer alguém a desembolsar todo esse valor em seu carro, a Rolls Royce investiu
no interior do carro. Bancos de couro e madeira-de-lei, criam um agradável ambiente
interno. Uma vez envolto nisso, o cliente tem à sua disposição, DVD, um apurado
sistema de som, navegador por satélite, e até um umidificador de fumaça produzida
por cigarros. O
responsável por mover todo esse luxo espalhado em 5,83m de comprimento, e 2485
kg, é um V12, de 6.75l, 4 válvulas por cilindro (totalizando 48) de 460 cavalos.
A velocidade final do Phantom é limitada eletronicamente a 240 km/h. Mas o que
realmente impressiona, é o estrondoso torque de 73.4 kgfm a 3.500 rotações. Já
nas 1.000 rpm, 75% dessa potência se encontra disponível aos pés do motorista.
O resultado disso se mostra na aceleração de 0 a 100 km/h, a qual o Phantom fez
em 5,9 segundos. Toda
essa potência, é repassada às enromes rodas de 21 polegadas por intermédio de
uma transmissão automática de seis velocidades. A
conclusão é que, por mais que critiquem o design do Phantom, ficam claros os traços
de clássicos como o Silver Shadow e o Silver Cloud, em sua carroceria. Se esses
traços, alidados com os conceitos da BMW vão agradar... virão mais Rolls Royce
para descobrirmos! | |