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Rolls Royce Phanton
Julho de 2003

O Phantom não é apenas mais um dos super luxuosos carros da Rolls Royce. Ele simboliza também, um marco, o incício de uma nova era a ser vivida pela tradicional marca inglesa; a era BMW. Depois de cinco anos de tichas com a Volkswagen, a BMW somente no início desse ano, ganhou o direito de produzir carros com o logo RR. No entanto, desde 2000 a marca já se empenhava no projeto RR 01.

Tudo no projeto desse carro, foi cautelosamente visto para preservar a tradicionalidade da marca da Vênus Platinada. A começar pelo nome, que faz referência aos anos 20, e as linhas, que por sua vez, referenciam os anos 50. Mesmo assim, não faltaram críticas por parte de puristas da marca e entendidos do assunto em todo o mundo. As críticas caem principalmente, sobre o design, um tanto impactuoso.

Produzido manualmente na Inglaterra, e com tiragem prevista a 1000 por ano, esse carro tem como um de seus objetivos, abalar o reinado que o Mercedes-Benz Maybach tem vivido no mercado de altíssimo luxo. Cada umas das 1000 unidade que serão comercializadas pelos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio, deverá custar 330.000 Euros.

Para convencer alguém a desembolsar todo esse valor em seu carro, a Rolls Royce investiu no interior do carro. Bancos de couro e madeira-de-lei, criam um agradável ambiente interno. Uma vez envolto nisso, o cliente tem à sua disposição, DVD, um apurado sistema de som, navegador por satélite, e até um umidificador de fumaça produzida por cigarros.

O responsável por mover todo esse luxo espalhado em 5,83m de comprimento, e 2485 kg, é um V12, de 6.75l, 4 válvulas por cilindro (totalizando 48) de 460 cavalos. A velocidade final do Phantom é limitada eletronicamente a 240 km/h. Mas o que realmente impressiona, é o estrondoso torque de 73.4 kgfm a 3.500 rotações. Já nas 1.000 rpm, 75% dessa potência se encontra disponível aos pés do motorista. O resultado disso se mostra na aceleração de 0 a 100 km/h, a qual o Phantom fez em 5,9 segundos.

Toda essa potência, é repassada às enromes rodas de 21 polegadas por intermédio de uma transmissão automática de seis velocidades.

A conclusão é que, por mais que critiquem o design do Phantom, ficam claros os traços de clássicos como o Silver Shadow e o Silver Cloud, em sua carroceria. Se esses traços, alidados com os conceitos da BMW vão agradar... virão mais Rolls Royce para descobrirmos!

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